ENTREVISTA: Pablo Alborán em Portugal
- pabloalboranbrasil
- 17 de jan. de 2014
- 2 min de leitura
Uma super entrevista, que teve como cenário a encantadora Sintra, pertinho de Lisboa.
Foi ao ar em setembro de 2013, antes da turnê Tanto chegar à Portugal no mês seguinte.
AMOR
"Sou sensível e muito carinhoso, gosto de abraçar as pessoas, transmitir amor. E a música é uma extensão minha, é uma forma de me expressar. Canto o amor."
"Gosto quando se expressa o que se sente. O romantismo não é mais o mesmo de séculos atrás, hoje em dia deve-se trabalhar mais a comunicação."
FAMÍLIA
"Quando estava muito doente, a única coisa que minha avó me pedia era que lhe cantasse 'La Vie En Rose' no hospital. É uma das coisas de que me orgulho ter feito."
"Gostaria de explorar minhas raízes e, apesar de 50% francês (por parte da família da mãe) e 50% espanhol, não vivi a música francesa como vivi a música espanhola ainda. Quero compor e produzir com gente de lá."
CARIDADE
"Faço visitas a hospitais de forma privada. A gente vai com o violão e canta para tentar ajudar a diminuir o sofrimento. É preciso entender e respeitar a família."
"Não sou de sair nas revistas falando 'sou padrinho disso ou daquilo', o que não tem problema, mas gosto de botar a mão na massa, fazer as coisas."
SUCESSO
"Minha família e meus amigos mantêm meus pés no chão, sou muito ligado à família. Vivemos todos juntos em Málaga. Desde cedo, aprendi violão e piano e cantava para meus amigos, depois em bares e concursos"
"Imaginava que o processo seria muito mais lento (o sucesso dos vídeos do YouTube no início da carreira). Não pensava que seria tanto assim. Tudo através do poder e da força da Internet"
INSPIRAÇÃO
"Compor é uma necessidade, pode ser a qualquer momento, à noite nos hotéis ou entre entrevistas."
"As pessoas precisam de comparações, mas me considero muito eclético. Minhas influências são o fado, flamenco, música clássica, rock, alternativo, eletrônica."
CONEXÃO COM PORTUGAL
"El Beso foi composta e gravada entre Argentina e Portugal, não é um fado, mas tem influência. Quis que fosse gravada aqui."
"A conexão começou quando fui a uma apresentação de Dulce Pontes em Málaga aos 8, 9 anos de idade. Corri ao palco, ela piscou pra mim e começou a cantar. De uma forma, foi simbólico e considero que dali pra frente é que tudo aconteceu."
Ele canta um trechinho de "Quién" e, também, do fado imortalizado por Vinicius de Moraes e Amália Rodrigues, "Saudades do Brasil em Portugal" (assista a um vídeo dele cantando essa num show em Portugal aqui).
"Eu também dou muitas piscadinhas (durante os shows), gosto de olhar nos olhos das pessoas"
Já estudou um pouco de canto lírico e, entre gargalhadas, tenta entoar o trecho de uma ópera. Ah, vai, Pablete... Tinha futuro nisso também! Haha
A entrevista termina com um encontro entre Pablo e o fã-clube oficial de Portugal, que afirmam o quanto ele é simpático, simples e carinhoso com todo mundo.
"Sinto que minhas fãs são minha família, e elas sabem disso".
Comments